Livro A medicina de Santa Hildegarda

Referência: 8545

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Autor: Helmut Posch

Editora: Caminhos Romanos

Número de Páginas: 294

14.5 x 21.5 cm

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O antiquíssimo programa de medicina de Hipócrates, que procurava enquadrar o homem como um todo no seu meio ambiente, volta a surgir agora como tarefa para o futuro. Com este pano de fundo, dirigimos a nossa atenção para os livros já amarelados de Santa Hildegarda de Bingen, através dos quais, na situação em que hoje nos encontramos, nos é concedida a possibilidade de mudar alguma coisa no nosso mundo actual. O tema que vamos desenvolver vai--se desenrolar entre uma forma saudável de viver e os novos conhecimentos na área da medicina natural. Assim, por um lado, revelar-se-ão os erros exagerados preconizados por certas orientações alimentares e, por outro, os conhecimentos considerados dogmáticos serão enriquecidos com novas perspectivas. Esta grande mística, conhecida e reconhecida no seu tempo em todo o Ocidente como a profetiza do Sacro Império Romano-Germânico, entre as suas numerosas obras deixou-nos dois volumes sobre medicina; ela afirma que, tal como todas as outras, estas obras foram escritas por inspiração divina. Segundo ela mesma expressou, recebeu de Deus a seguinte tarefa concreta: “Escreve o que vês e ouves, anuncia as maravilhas que experimentaste. Escreve-as e fala...”

Durante 800 anos, os seus apontamentos médicos ficaram completamente esquecidos. A verdade é que, naquela altura, também não se poderia ter feito grande coisa com eles. Coube a um médico que exercia em Constança, Dr. Gottfried Hertzka, a tarefa de investigar e examinar dia a dia, à luz da prática médica de hoje, os escritos redescobertos por acaso. E pôde observar que os tratamentos indicados nesses escritos eram eficazes. E ainda mais: neles se revelava um sistema de medicina completamente novo e perfeito. Depois de alguns anos de “praxis hildegardiana”, presenciou resultados tão espectaculares de curas, que não pôde guardar só para si estes acontecimentos; escreveu então o livro So heilt Gott. O livro chamou a atenção para estes métodos naturais num círculo mais alargado e também me veio parar às mãos. Fiquei entusiasmadíssimo e fundei a Bund der Freunde Hildegards (Associação dos Amigos de Santa Hildegarda) cujo objectivo é promover o modo de viver e curar, segundo os escritos de Santa Hildegarda». (Prefácio do autor)

PALAVRAS DOS PAPAS

S. S. João Paulo II: «Hildegarda, agraciada desde a mais tenra idade com dons celestes, penetrou em profundidade nos mistérios da teologia, da medicina, da música e das artes. Escreveu numerosos livros e fez luz sobre o relacionamento que existe entre a “Criação e a Redenção”».

S. S. Bento XVI: «Como acontece sempre na vida dos verdadeiros místicos, também Hildegarda quis submeter-se à autoridade de pessoas sábias para discernir a origem das suas visões, temendo que elas fossem fruto de ilusões e que não proviessem de Deus. Por isso, dirigiu-se à pessoa que na sua época gozava de mais estima na igreja: São Bernardo de Claraval, do qual já falei nalgumas catequeses. Ele tranquilizou e encorajou Hildegarda. Mas, em 1147, ela recebeu outra aprovação importantíssima. O Papa Eugénio III, que presidia um Sínodo em Treveris, leu um texto ditado por Hildegarda que lhe foi apresentado pelo Arcebispo Henrique de Mainz. O Papa autorizou a mística a escrever as suas visões e a falar em público. A partir daquele momento, o prestígio espiritual de Hildegarda cresceu cada vez mais, a ponto de os contemporâneos lhe terem atribuído o título de “profetiza germânica”. Eis, queridos amigos, o selo de uma experiência autêntica do Espírito Santo, fonte de todo o carisma: a pessoa depositária de dons sobrenaturais nunca se vangloria disso, não os exibe mas, sobretudo, mostra total obediência à autoridade eclesial. Cada dom distribuído pelo Espírito Santo, de facto, é destinado à edificação da Igreja e a Igreja, através dos seus Pastores, reconhece a sua autenticidade».

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