Livro Coleção Curso Bíblico - Vol.II: Livros Históricos
Autor: Professor Felipe Aquino
Editora: Cléofas
Número de Páginas: 160
14 x 21 cm
Referência: 8471
Autor: Monsenhor Louis Gaston de Ségur
Editora: Ecclesiae
Número de Páginas: 126
11.8 x 17.8 cm
“Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento pleno da verdade.” (1 Tm 2,3)
Louis Gaston de Ségur nasceu em Paris a 15 de abril de 1820. Descendente de uma família nobre, era filho do marquês Eugène de Ségur e da célebre condessa de Ségur, conhecida escritora de livros infantis. Zeloso nos estudos, logo que se formou em Direito foi enviado como adido à Embaixada Francesa em Roma, junto a Santa Sé (1842-1843). Perto dos Apóstolos Pedro e Paulo, sentiu o chamado para o sacerdócio, e, ao retornar a Paris, ingressou no Seminário de Santo Súplicio, sendo ordenado sacerdote em dezembro de 1847.
Dedicou-se a evangelização de crianças, pobres e soldados prisioneiros de guerra. Mas devido a um problema na visão que o levaria à cegueira, passou a ditar livros explicando – e defendendo com fervor – a doutrina católica em linguagem popular. Até o momento de sua morte, em 1881, seus livros somavam 700 mil cópias vendidas na França e na Bélgica, sem contar as edições em italiano, espanhol, alemão, inglês e até mesmo na língua hindu.
O Inferno foi publicado em 1876, e a ideia inicial, segundo o autor, partiu do que dizia o Papa Pio IX: “nada é mais capaz de fazer os pobres pecadores refletirem e, conseqüentemente, fazê-los retornar a Deus, do que as verdades do inferno”. Para Ségur, “o grande missionário do céu é o inferno”, pois no momento em que alguém se dá conta de que se trata de algo real, não apenas um símbolo, passa a compreender perfeitamente que, como diz o salmista, “a sabedoria começa com o temor a Deus” (Sl 111,10). Enfim, o inferno realmente existe! Essa é a crença de todos os povos de todos os tempos.
Contudo, este livro traz conteúdo eficaz para a reflexão de como é o inferno, e tem por objetivo refletir sobre ele e levar-nos ao temor, entendido não como medo ou pavor de Deus, mas sim o temor de perdê-lo, e mais ainda, de magoar aquele que nos ama a ponto de dar-nos seu filho amado para a nossa salvação.