Livro Dor e Esperança no jardim da vida (Via Crucis e Via Lucis)
Autor: Igor Torres
Editora: Paulus
Número de Páginas: 132
12 x 19 cm
Referência: 8928
Autor: Pe. Germano de Santo Estanislau
Editora: Ecclesiae
Número de Páginas: 344
16 x 23 cm
A intercessão dos santos é mais poética do que conseguiríamos descrever. É uma experiência de fazer com eles uma entrega a esse amor perfeito, que é o Deus que buscamos, Senhor de todas as horas, de todas as alegrias. Por isso o grande apóstolo São João concluiu tão poeticamente que “Deus é Amor e todo aquele que ama, permanece em Deus e Deus nele”.
Não há outra explicação para tantas pessoas que recorrem a Santa Gema, pedindo e obtendo graças, senão o Mistério da Paixão que jorra como remédio do seu coração junto ao Coração Traspassado de Jesus no Calvário. E não somente a força da multidão que nela encontra um acalento, um novo ânimo, mas também as graças inúmeras, as curas, os encontros e a alegria de se sentir como ela, alguém que foi desprezada pelo mundo, mas nunca abandonada por Deus.
Santa Gema viveu somente 25 anos, mas já sabemos que “os melhores perfumes estão nos menores frascos”, a ponto de medirmos a vida não pela soma dos anos vividos, mas pela intensidade dos momentos pelos quais somos agraciados pela essência de Cristo. Desejou intensamente ser passionista, mas não foi aceita por motivo de saúde. Buscou tanto ser testemunha ocular da Paixão do Senhor que foi agraciada com os estigmas. Por fim, deixou a nós passionistas, mais uma vez, a certeza de que é Cristo quem nos escolhe e nos chama. Assim, brilha ao lado de São Paulo da Cruz, nas honras dos altares, tão ditosa filha espiritual e passionista de coração.
Em meio a tantas desilusões e tantas confusões na busca pelo dom da fé, quando alguns se perdem seguindo falsos mestres, somos chamados a voltar aos grandes místicos da história do cristianismo, como Santa Gema, que confessou os mistérios da Paixão e morte de Senhor em sua própria vida; fez seu itinerário espiritual como que numa longa e sofrida subida ao seu próprio calvário para, depois de tudo, viver no Céu a alegria da ressurreição.
— Padre Henrique Evangelista de Oliveira, C.P.